27/02/2008

I put the money on ice

Clap Your Hands Say Yeah - The Skin of My Yellow Country Teeth

The stock markets are going down dragging my hard working money. I have to wait for better days, and better days imply a better American economy. Sadly I see myself excepting a win form Hilary Iceberg Clinton.
Go Hitlery… Go Hitlery go…

Confusões…

Hoje foi um dia menos daqueles dias… A gaja que é namorada do gajo que é amigo de um gajo que é meu amigo andou-se a fazer a mim… Não tenho bem a certeza, acho que sim, talvez, se calhar, até acho que sim…

07/02/2008

Eu sou um gravedigger...

Dave Matthews's band - Gravedigger (Acoustic) repeat mode and so on…

I will write you English because I should, because I can (kind of…), because I must or just because because. Over my trouble river I spend my dying hours in between acute pains and some tickling brain paralysis. Damn, ten thousand times damn.

I spend my finite days without two feet of conversation, without warm cups of coffee, those big ones, those who burn the tips of the fingers and melt you into an endless happiness mode.

Sometimes I think I am heading to the edge of the precipice. I feel some cold and sticking burnout in the tip of my toes. The stupid thing is that I see it coming, engulfing all the others good feelings. Yep, awareness is this little thing that can save you and at the same time fucks you up.


Acerca da música. Ele há coisa mais bonita do que pedirmos ao coveiro para sermos enterrados numa campa rasa para sentirmos o sabor da chuva.

Gosto mais das palavras grave e gravedigger do que campa e coveiro. Não seria óptimo se pudéssemos usar as palavras mais bonitas ou as que nos soam melhor, ou as que gostamos mais, independentemente da língua que falamos. Uma língua só nossa, com palavras escolhidas por nós e já agora que os outros nos percebessem… Sim isso dos outros perceberem o que queremos dizer seria/é importante…

Sorrisinho estúpido, às vezes, como agora, sinto-me o gajo mais fish do universo… E é isso…

- Alberto, Alberto mas os emigrantes portugueses já tinham pensado nesta merda da língua híbrida???


- Tens razão Pedro... Bolas… (Sinto-me um bocadinho menos genial… A sorte é que tenho uma pilinha grande e isso dá-me uma certa autoconfiança suplementar…)

06/02/2008

as camisolas

Como é que poderíamos ganhar à Itália usando aquelas camisolas de gola alta...


Fónixe...

A camisola de gola alta é a peça de vestuário mais out e abichanada que me vem à memória...

05/02/2008

Badalhocas universais

Queen - Barcelona

O demoníaco passar de dias frouxos e desalinhados interrompeu-se contigo. Fomos por aqui e por ali, discutimos como qualquer casal em férias mas conseguimos ultrapassar essas coisas. Sempre fui um gajo com muita paciência como os outros e com as coisas, ou não me visse eu próprio como o gajo mais cool que já navegou por este pequeno planeta, mas com pouca para as coisas do amor. Mas aos bocados vai sendo tudo diferente, à medida que vamos tendo a certeza deixamos de nos irritarmos com as coisas menos boas do amor. O amor é assim e prontos, nada de perguntas retóricas, nada de olhares para o rabo gostoso (esta palavra é dedicada ao meu amigo Silva) da vizinha. O amor é cá uma coisa.

À medida que o tempo passa mais me convenço que consigo ser monogâmico, que até sou um bom rapaz. Para além do amor sinto-me feliz com isto de ser monogâmico e tal, dá-me uma certa sensação de invulnerabilidade às badalhocas do universo, ou seja às badalhocas universais.

Badalhocas universais… Tzzz… tzzz…

identificações/projecções

Lara Li - Telepatia

O amor verdadeiro, quer ele seja o amor amor ou o amor fraterno tem sempre uma faceta de identificação/projecção muito grande. Todos os pais, ou pelo menos os meus, desejam que eu seja o melhor do mundo ou então que me quede pelo menos em ser uma boa pessoa. Posso ser o que eles nunca foram, viver as coisas que eles nunca viveram, ser maior. Até podia explicar isto com uma teoria génica manhosa mas não há tempo nem pachorra. Já a identificação com a cara-metade, com os nossos amigos já é mais difícil de explicar, queremos que eles sejam os melhores, que consigam coisas, que sejam bons. Se calhar no fundo queremos isso porque somos infinitamente bonzinhos (não me parece… ahahaha…) ou porque ao estarmos rodeados de pessoas melhores poderemos ser cada vez melhores, ter conversas com pés, sobre pés, sei lá…

Acho simpático isso da projecção e tal mas… Quero efectivamente que toda a gente que eu gosto seja feliz e faça coisas fantásticas e ao mesmo tempo que as pessoas que não gosto (que não serão mais do que os dedos da minha mão esquerda) se fodam, que partam pernas e assim. Mas ao mesmo tempo faz-me falta voltar a ter drive pessoal. Voltar acreditar que posso ser o que eu quiser.

Anda por ai um novo filme chamado o lado selvagem (que eu quero desesperadamente ver) e no trailer diz-se que mais importante do que sermos fortes é sentirmo-nos fortes. Tenho essas coisas dos canudos e quase quase dessas coisas dos canudos maiores e teoricamente tenho um mundo de possibilidades à minha frente. Mamã, mamã posso ser o que quiser, mamã posso, posso? E ao mesmo tempo tem-me faltado a força nos joelhos…

Mas isso é para mudar. Hoje. Não, sou dessas putas deprimidas. Não sou mesmo.