Quando não me telefonas fico de pés no chão… Arrasto-me pela casa, invento cenas, escrevo parágrafos inconfessáveis, fico nervoso miudinho…
Vai ser um dia comprido este…
Quando não me telefonas fico de pés no chão… Arrasto-me pela casa, invento cenas, escrevo parágrafos inconfessáveis, fico nervoso miudinho…
Vai ser um dia comprido este…
Os amores antigos são como pedaços de madeira que enterrámos para fazer carvão e que de vez em quando tirámos para nos aquecer nas noites mais frias. Às vezes ardem, outras nem por isso mas põem-nos sempre as mãos pretas demais…
Não aconselho portanto o uso de carvão vegetal…
Infelizmente parti um dente… patati patata… Dentista - Vou colocar uma massa temporária e voltas cá no dia 20 de Setembro para aplicar a definitiva…
O tipo disse-me que podia mastigar à vontade e tal… Mas parece-me que vou passar quase um mês a mastigar do outro lado para não partir a massa temporária… Ah como detesto coisas temporárias… Detesto isso e que a minha máquina fotográfica ainda não ter dado sinais de vida… Muitas vezes pergunto à minha pessoa, ser fixe para quê?
Deus dá-me a massa definitiva e a minha máquina fotográfica se faz favor…
Rápido…
Ora são ditosos afazeres quequianos ora pequenos e aparentes apontamentos de calma percorrendo a mais funesta literatura e pouca praia. Sempre gostei pouco de praia. Para além de se fazer xixi na água e ver gajas boas com pouca roupa, poucos são os acontecimentos dignos de nota no pasquim da areia branca.
A praia aborrece-me e muito. Quem me conhece sabe que este meu trato aristocrata é acompanhado por uma bela e lívida presença, tão na moda entre a fidalguia do século XVIII.
Não gosto nada de emprestar o meu muy amado material fotográfico… Especialmente sem supervisão directa e com uma máquina que custa 1000 euróides…
Às vezes com a mania de sermos fixe dizemos/prometemos coisas que não queremos…
Foda-se essa merda de ser fixe…
Sabes que estás apaixonado quando relês os dez livros de técnicas eróticas que tinhas no fundo da estante…
Sou uma máquina geradora de orgasmos…
Ah poizé…
Radiohead - Thinking About You
Abespinhado e irrequieto com essa coisa de não te ver… Muitas vezes sinto a calma parva de não te ver e acho que está tudo bem mas noutras tudo morre em mim. A falta de ti, da tua graça e da tua beira…
Encimo-me, encho-me de nervoso miudinho e rezo para que já seja amanhã e possa faltar ao prometido, para estar contigo nos locais mais recônditos e secretos. Esse nosso amor de banco de trás, de praia, de beijos salgados e efémeros…
Foda-se, gosto de ti para caracinhas…
Gianna Nannini - Meravigliosa Creatura
Para não variar continua um calor descomunal no Algarve… A conjugação de um calor demolidor com filas em todo lado, uma 125 caótica, horas intermináveis para estacionar ao pé da praia, os turistas chicos-espertos e milhões de espanhóis condena o Agosto algarvio a ser tenebrosamente insuportável…
Pudesse eu fugir daqui…
Com tanto passeio, actividade e monumento com os meus amigos helvéticos sinto que ainda não estou de férias…
Quero o meu merecido descanso sff…
Rápido...
Vão por mim, a “misturação” que vemos na “Anatomia de Grey” não é de mentirinha…
No hospital anda meio mundo a comer outro meio…
O nosso último amor é sempre o mais alto, o mais forte e o mais precioso…
Já disse isto uma vez… Vamos ver se será a última…I have big hopes this time…
Ao que parece nem nas férias me livro das coisas de medicina… Tenho o gordíssimo e épico “The Physician” do Noah Gordon para ler durante as férias…
Sintra, Palácio da Pena, Bairro, Casa de Fado, Bica, Rossio, Belém, pastéis de Belém, CCB, Estoril, Porto Côvo, Ilha do Pessegueiro, Sul de Espanha… A verdade é que o presidente tem andado ocupado com os amigos helvéticos…
Passei um mês a estudar intensamente e logo a seguir mil e uma voltas turísticas… Sinto-me cansado… Queria só três ou quatro dias de sono na minha casa, descansado, sem álcool, sem pastéis de nata e outras iguarias… E queria obviamente essa coisa de “namorar” a tempo inteiro…
Gosto de amigos e da amizade mas gosto muito mais de fazer o amor…