a noite

É inevitável…

Sai-se à noite, um amigo nosso come uma gaja qualquer, uma gaja mesmo dessas gajas quaisquer e nós pensamos, desejamos, que tivéssemos sido nós a comer essa gaja qualquer.

Às vezes sinto-me mesmo básico… E é assim e isso…

Free lunch

Suede - Beautiful ones (há anos que não ouvia isto...)

Hoje ganhei um almoço no Fialho graças às minhas enormes e fantásticas capacidades basqueteboleiras… Yamy… Yamy… Um almocinho a saber a caril de pato…

Já pus a equipa de futebol de sete a ganhar (com a verticalidade e rapidez do meu jogo a extremo esquerdo) e agora volto a dar cartas no basquete... Eu ando mesmo um espanto... Beijinhos nos bracinhos... Chuac... Chuac...

Os habitantes da Ota

Martinho da Vila - Devagar Devagarinho

Não sabia que os habitantes Ota eram chamados Otários… As coisas que um gajo aprende na TVI, impressionante…

os tremores e o sulismo...

Prince - Kiss

Nos últimos dias só me tem passado coisas parvas pela cabeça. Há dois ou três dias, enquanto recolhia aos aposentos presidenciais, lembrei-me que o Algarve era uma região de tremores e dessas coisas e perrepépeu (o meu avô materno é que usa sempre esta palavra… deve ser uma coisa da Mealhada…) um tremor de terra nessa noite…

Nunca tive medo de morrer, não sei se me orgulhe ou se sinta pejo por isso. Mas definitivamente morrer desidratado nos escombros ou empantufado por uma viga de cinco mil quilos não é a morte dos meus sonhos. Desculpem lá mas não é…

Desde pequeno que me habituei à ideia que a terra se remexe. Na escolinha falavam sempre do grande terramoto, do marquês, diziam que o sul de Portugal tinha sido alisado. Pois foi nessa devastação toda que perdi o meu passado, os pais dos pais dos meus pais dos meus pais dos meus pais tinham vindo para o sul há quatrocentos anos e os registos da minha estória foram perdidos nesse terramoto. Foi a partir desse dia que as minhas gentes passaram a ser gentes do sul e perdemos a nossa identidade. Ser do sul ou do norte não me faz diferença nenhuma, aliás ser português ou peruano dá-me igual ao litro. Sou daqueles gajos que é contra essa coisa de países, leis de emigração e essas merdas todas. Não deviam existir países e prontos…

Apesar de achar que as gentes do norte são pessoas porreiras e capazes de serem verdadeiramente amigas (ao contrário por exemplo das gentes de Lisboa), às vezes dou por mim a pensar que existe um gradiente de parolice no nosso país: menos parolos ao sul e mais parolos ao norte. Se calhar sou um desses sulistas elitistas… Se calhar sou…

Foda-se que post estúpido…

Morreu o Pacheco

Oubindo o Jorge Palma - Jeremias, o Fora da Lei


Foda-se morreu o Luiz Pacheco… Hoje na dois deu novamente a genial reportagem sobre o Pacheco…

Os escritores vão saindo e a literatura vai-se entretendo com Lobos Antunes e outros póneis pomposos…

Quando for grande quero ser um Pacheco…

Gostava...

José Afonso - Os Bravos

Gostava de ter mais canetas e lápis, de bater em mais teclas de escrever, de falar mais e melhor, gostava de perder menos tempo com coisas de pouca monta, gostava de poder voltar a pensar em ciência, gostava de jogar à bola, de ter filhos, foda-se até gostava de casar…

dias são dias

K's Choice - 20,000 Seconds

Do you love me?

Not Today

Apanhado à pressa e sem ter nada a ver com a minha situação pessoal do momento. Mas no passado já tive destas coisas. Para foder não sou esquisito, qualquer coninha maneirinha serve, mesmo que insuportavelmente chata, mas para namorar já sou muito mais complicado.

Tive tempos desses, de tar com algumas pessoas e dar comigo a pensar e a responder exactamente assim, Not Today.

Depois de um dia desses interrogava-me sempre se valia a pena continuar e normalmente acabava a relação no dia a seguir e prontos. Mas hoje apercebi-me que não, que o Amor é uma coisa que às vezes não está em casa mas que amanhã até pode estar. Até porque nem todos os dias são feitos do mesmo céu.

Aos poucos descubro mais e mais encantamentos neste nosso compromisso secreto. Beijinhos

Calvinices

Como toda a gente sabe sou fã do Calvin... Calvin is always right...

bom anio

Oubindo Dire Straits - Brothers in arms música dedicada a vocês... e para todos os meus outros amigos que não lêem esta trampa...


A minha passagem de ano foi calminha e muito porreira. O primeiro dia do ano foi passado sem ressacas e cheio de piadas porcas. Só o pessoal que estudou nos Açores é capaz de tanta libertinagem por metro quadrado. Num ano em que tudo promete mudar de sítio acordei com um sabor de liberdade na boca. Acordei e apercebi-me que tava feliz como um balão perdido e voltei a dormitar.
E foi assim a minha passagem de ano. Calminha, calminha e com montes de comida extramegasuperdeliciosa e regadinha à maneira.

Beijinhos e abraços e um bom ano pessoal