21/04/2009

1000 mL



Quando em fraternas conversações se fala do gajedo do passado é inevitável o barco não zarpar em maluca bolinação. Por mais frio que ande o meu coiso cardíaco, lembro-me por breves instantes dos velozes momentos da nossa mais absoluta felicidade ou pelo menos da minha. Bem, que se lixe essa felicidade básica e alinhada dos pombinhos apaixonados. Há muito que deixei de acreditar que a felicidade é uma coisa semelhante à natação sincronizada. Ora, tome-se por exemplo a nossa querida actividade de virar frangos no espeto…

Vens-te fortemente, dás-me dentadas, tremes, aspiras, sussurras, gritas… Eu espero com decoro, até com alguma timidez,
como se fosse um desses gajos decentes que só existem nas estórias de Amor. Depois ponho-a outra vez e faço-me efusivamente feliz…

Litros de felicidade… Litradas de "hipoteticamente" delicioso sémen…

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