Tenho uma paciência infinita. Às vezes pergunto-me como é que um gajo tão impulsivo pode ser tão paciente. Aprendi esta coisa de saber esperar em infinitas horas passadas em aeroportos. Foram várias as vezes em que passei mais de doze horas à espera de nova ligação. Doze horas podem parecer pouco, mas doze horas sem nada para fazer tendem sempre para o infinito. Olha ali nós agarradinhos às malas com medo das pessoas más. Olha ali nós pela vigésima segunda vez a admirar aquela loja Duty Free das gravatas. Olha nós na horizontal naquelas três cadeiras coladas que nos provocam a mais lancinante dor de costas…
Olha nós esperando que seja segunda-feira que vêm…
Dói-me tudo…
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