A orfandade de sentimentos é daquelas coisas que não mata mas mói. Ora elas são as agridoces arrelias da solidão onanista ou então os dias de chuva passados na cama sem o mínimo vislumbre dum qualquer pensamento mais apaixonado. Uma seca portanto. Nada de muito tortuoso ou digno da mais fatídica literatura russa. Estar assintomático nessa coisa da paixão será sempre uma má notícia. Nada como nos voltarmos a apaixonar outra vez e no fundo do nosso ser nos preparamos novamente para a maior das quedas.
Haverá ela coisa que nos active mais o neurónio do que a mais lancinante das dores associadas à perda de uma grande paixão…
Nada como nos apaixonarmos à bruta e esperarmos em pulgas pela desilusão da nossa vida :)
Sem comentários:
Enviar um comentário