21/04/2013

Azavir...


O carro do velho açougueiro Pedro deixou-nos às portas da cidade. Se é que esse orto poeirento e perdido no deserto de Karakum, chamado Azavir pudesse usar esse nome.

Chegámos a Azavir em horas indistintas… Luzes enfermas acompanhavam os nossos passos apressados. Não encontramos gentes madrugadoras nem tão pouco cães ou outros animais perigosos. Queríamos encontrar a pensão do arménio Janus. Ao telefone o arménio falou num inglês, a roçar a impercetibilidade, que a Pensão Estrela do Oriente ficava no número catorze da Rua Revolução Vermelha, mesmo ao lado da Praça dos Heróis da Revolução.

Tudo era seco e vermelho em Azavir… E os nossos ossos esbaforidos pediam lençoís e olhos fechados...

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