O carro do velho açougueiro Pedro deixou-nos às portas da
cidade. Se é que esse orto poeirento e perdido no deserto de Karakum, chamado
Azavir pudesse usar esse nome.
Chegámos a Azavir em horas indistintas… Luzes enfermas acompanhavam
os nossos passos apressados. Não encontramos gentes madrugadoras nem tão pouco
cães ou outros animais perigosos. Queríamos encontrar a pensão do arménio Janus.
Ao telefone o arménio falou num inglês, a roçar a impercetibilidade, que a Pensão
Estrela do Oriente ficava no número catorze da Rua Revolução Vermelha, mesmo ao
lado da Praça dos Heróis da Revolução.
Tudo era seco e vermelho em Azavir… E os nossos ossos esbaforidos
pediam lençoís e olhos fechados...
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