Por vezes, tal como se de um processo Kafkiano se tratasse, somos condenados à mais pesarosa das sentenças, enclausurados sem saber porquê, não havendo em nós um resto de esperança, nem tão pouco a força para nos declararmos inocentes sem saber de quê…
Aponto este rabisco no capítulo da depressão. Estes dias de laboriosos estudos na caverna, lendo os clássicos e outras coisas cravam-me punhais mas ao mesmo tempo deleitam-me com momentos demasiado assombrosos para caber neste diário… Infelizmente para ser um bom psiquiatra não basta ser um gajo porreiro, há que ler, estudar de uma forma que chega a ser demoníaca. Nunca tinha estudado tanto e de forma tão contínua…
Cavalo que corre por gosto…
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