Nesse povoado pesaroso e pardacento que é o local de trabalho dizem-se coisas de circunstância e trocam-se sorrisos sem a menor importância. Nesse lugar místico e inefável gastamos dias infindáveis com pessoas que não nos dizem nada, que não dizem nada. Uma coisa de espaços confinados com pessoas estreitas e de um planeta que não o meu, leva-me lágrimas aos olhos, lágrimas de uma imensa tristeza ou então de um imenso ledo.
Valha-me o revoltado buliço do trabalho, o engajar, a sensação de poder interminável e o bago.
Gosto muito de trabalhar, gosto muito deste trabalho mas a estória dos colegas faz-me confusão. Mudaria a palavra colegas para a palavra putas ou coisa do mesmo pote…
Este meu ego do tamanho do mundo mexe comigo…
Este meu ego do tamanho do mundo mexe comigo…
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