09/06/2011

Sou uma máquina relativista ou então não...


Afinal era um falso alarme… Empolo sempre essas coisas de alcova…


Podemos assim continuar a estudar sem maiores sobressaltos...


Ao mesmo tempo penso se vale a pena ir ver o "The Tree of Life". O filme é do realizador da “Barreira Invisível” e isso faz-me temer pelo pior mas ao mesmo tempo o “The Tree of Life” parece ter um director de fotografia prodigioso. Embrulhar-me ia em imagens fantásticas e poderia teletransportar-me para onde quer que fosse no tempo e no espaço, especialmente no espaço. Por mais que goste de estar à beira dos meus pais falta-me o reboliço das grandes cidades, as feiras de rua, o ipod no metro, os bares alternativos junto ao rio, encontrar-me com gente que não fale português, que não seja portuguesa…


Quando se andou numa das cinco melhores universidades europeias e agora se vê engaiolado numa terra, universidade e país periféricos tudo não parece fazer sentido…


Somos maiores quando estamos imersos num mundo maior do que nós… Tenho saudades disso... Disso de ser um gigante…

3 comentários:

Anónimo disse...

...precisamente ao contrário, somos muito mais pequenos,pq é 1mundo q não é o teu, é 1cultura q ambicionas, mas nunca a vais absorver na totalidade, vais ser sempre 1"outsider". 1 Génio, 1 gigante é aquele que desafia qualquer escola, Universidade, regras, independentemente de ser na periferia ou centro e isso é o que tu estás a fazer.

Ricardo disse...

"Somos como anões aos ombros de gigantes, pois podemos ver mais longe do que eles, não devido à acuidade da nossa vista nem tão pouco à altura do nosso corpo, mas porque somos elevados pela estatura de gigantes."

Bernardo de Chartres

Hathor disse...

Tou contigo Ricardo....
Apesar de eu ser uma gigante ;)