Escrevi-te pela última vez no interminável e inarrável Inverno de
1907. Escrevi, escrevi, escrevi e dobrei a minha última carta em oito
quadradinhos que engoli a muito custo, primeiro a seco e depois com dois
grandes goles de água do Fontanário da Ajuda.
Às vezes comem-se tantos quadradinhos…
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